Por que Nossa Senhora Medianeira é tão amada?
A presidente do Grupo de Apoio Santa-mariense de Proteção Animal (Gaspa), Elis Parode, foi uma das pessoas que presenciou a comercialização no local.
_ Já soube que teve animal que acabou morrendo e ninguém faz nada. Liguei para diferentes órgãos e ninguém veio fiscalizar _ lamenta Elis.
O proprietário da tenda, Sérgio Walker, veio de Carazinho e garantiu ter licença para vender no local, mas recusou-se a mostrá-la à reportagem. Ele garantiu ainda que todos os animais são legalizados e têm procedência:
_ Já faz seis anos que venho vender na romaria. Está tudo correto, o Batalhão Ambiental esteve aqui e constatou que está tudo certo. Sou produtor e tenho loja com veterinários que cuidam dos animais.
O comandante do 2ª Batalhão Ambiental, major Luiz Antonio de Oliveira Floresta, confirma que uma equipe esteve no local. Nenhum crime foi constatado.
_ Não constatamos que ele cometeu um crime, já que nenhum animal nativo ou silvestre foi encontrado. Além disso, também não foram constatados maus-tratos, por isso não temos como enquadrar _ explicou.
O superintendente de fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Tiago Candaten, afirmou que o local não foi comercializado para o vendedor e que, em princípio, ele estaria vendendo os animais de maneira irregular. Mas, segundo Candaten, a fiscalização foi feita somente até o meio-dia, horário que Walker não estava no local.
_ Nós vendemos lotes na via pública. O vendedor estava em um recuo de estabelecimento, que é considerado área particular. Excepcionalmente hoje, por ser uma data atípica, só fiscalizamos a avenida durante a manhã _ justificou Candaten. "